terça-feira, 11 de maio de 2010

L I B E R T U R A – A CHAVE DA INDEPENDÊNCIA

UMA CRÔNICA SOBRE O PRAZER
(E O PODER) DA LEITURA


                                                              Marcos Fábio Belo Matos
                                                                jornalista e professor

Bendito aquele que semeia livros,/ livros à mão cheia/
e manda o povo pensar (Castro Alves)

Um país se faz com homens e livros  (Monteiro Lobato)


(...)Fiquei um bom tempo pensando em dois casos de relação com a leitura. Paradoxais, por certo, mas com igual importância. Pensei, então, em cunhar uma palavra que resumisse os dois termos-chave. Liberdade e leitura : deu LIBERTURA. Penso que, praticando a leitura, o ser humano vai construindo sua liberdade rumo a um processo de independência. Senão vejamos: a leitura é uma prática que se ensina, como andar de bicicleta, e que, uma vez ensinada, jamais será esquecida, desde que exercitada. E é pela leitura que o homem vai se forjando como homem. Por ela que conhece o mundo, o sobrenatural, a fantasia, a realidade. Por ela que aprende o que deve ser (e também o que não deve ser). Por ela que estabelece suas primeiras relações com Deus (ou qualquer outro nome que lhe deem). Por ela que se educa para conviver em sociedade. Por ela que entra, via entretenimento, no mundo dos sonhos, das fantasias, das aventuras. Por ela que amadurece, levando consigo todo o seu arcabouço de conceitos que fazem de si um homem, adulto e pensante. Se um homem maduro rever sua vida, verá que quase tudo que sabe lhe entrou pelos olhos, via leitura.

E é essa prática de leitura que trará, penso, a independência deste mesmo homem. E concebo aqui esta palavra com a maior amplitude semântica e funcional que ela pode abarcar. Por exemplo: independência de poder conhecer o mundo por si mesmo; independência de travar contato com conceitos e optar ou não por eles; independência financeira (está mais do que provado que quanto maior o nível de informação – entenda-se leitura – maior a chance de empregabilidade e de receber maior salário); independência de fruição estética (poder conhecer e escolher as tendências estéticas que lhe aprouver e deleitar-se com elas); independência para se expressar (a relação leitura-expressão é diretamente proporcional; afinal, todo mundo que sabe falar/escrever é porque, um dia (ou vários dias) soube ler.

Quem aposta suas fichas na leitura não aposta em vão. Quem perde seu tempo com a leitura ganha a possibilidade de ser um alguém melhor no mundo. “O homem é os livros que ele lê” (Sartre)

Encontre o texto na íntegra em : http://marcosfmatos.blog.uol.com.br

2 comentários:

GizeldaNog disse...

Claro que sou eu a primeira... e suspeitíssima para falar,mas ler- para mim- é abrir as portas para a maravilhosa aventura de viver...de olhos bem abertos.

Beijos, Thaís...o texto é perfeito.

BLOG do diler disse...

Olá Thais, penso que a leitura bem mais do que enriquecer o intelecto promove a tão considerada evolução bem como torna libertos os "..escravos das mentes alheias.." que encontramos hoje em dia por ai.

Adiante.

Abraços, Diler.

Sou seu fã!!!!!!!!!