sexta-feira, 8 de junho de 2012

Sangro ao dizer.




Olha,

Sangro ao dizer:
Que minh'alma  está cálida
 Nesta indefinida despedida.
Agora,
o desencanto derrama
A velha chama.
Fim do convívio, do prazer.
Tremor no peito...
Quanta maldade
Nesta nova verdade:
Preciso te esquecer...
Olhos cheios de mar,
Mãos pendem perdidas...
Nunca mais a paz?
Holofotes brilham
Em antigas fotografias.
Meu coração está a escurecer!
Meu coração não pode te perder...
Só seu sorriso pra me avisar
Que de repente tudo vai mudar
Só queria saber...
Mas olha,
 sangro ao dizer
que tua pele em meus lábios
seria  luz e delírio
Desaguando murmúrios
Do íntimo.
Mas, agora,
Meu coração está a escurecer!
Meu coração não pode te perder...

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