sábado, 10 de setembro de 2011

Oscilando...



Imploro tantas vezes
para que tudo se acabe!
Mas depois esqueço de pensar,
fico a imaginá-lo parado,
sentado, com perdido olhar.

Fica você para sempe
na sombra de um delírio...
sempre em meu peito todo vazio,
assoviando  uma única realidade,
como se fosse a mais pura verdade...

Dos fragmentos que me restam,
Pouco me comove para supor
que os dias de desafeto e de  frio
já perecem, esfacelam-se...

Talvez a caminhada
 já tenha chegado realmente ao fim.
Só nós dois nesta estrada?
E os segredos... pouco quero esconder
Mas o medo grita para eu me conter.

 A vida é tão rápida!
Quebra o espelho da ilusão...
Está em soluços  meu coração!
A razão chora por um sorriso,
o pensamento dói, mas finjo .
Já ressequidos  estão os sonhos,
já lentos os impulsos
De um dia, de repente,
a venda dos seus olhos
Desfazer;
e quando penso
em acabar logo com isso
vem você com o olhar fundo
 mais  perdido do mundo.
Por que de você preciso?




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