A vida é escassa de frutos
Nem se vê o passado,
nem se vê o futuro
Está sempre a desenhar
a amargura...
Resseca a terra,
Devolve a morte ao barro
Tão celeste de Adão.
Cativa a escuridão frente a luz
O fracasso à vitória,
O medo à ousadia ...
Traz dor, lágrima
E ao ímpeto: a covardia
Homens serão pó ...
Mas há uma gota
de místico cristal
Que reluz a esperança
Derramando o bálsamo, a cura !
Há um perfume envolvente
Purificando a aura :
A Flor do Sonho
Sempre a desabrochar
Na desordem da alma ...
2 comentários:
Belíssimo texto, Thaís. Somos de facto eternas flores, desabrochando a desordem da alma, procurando a ordem do que não pode ser ordenado, apenas sentido.
Vim agradecer e retribuir a sua visita e as suas amáveis palavras.
Muito obrigada!
Um beijinho :)
Desde que haja convicção, a Flor do Sonho é bálsamo que tudo releva.
Gostei muito das suas palavras, nas quais, entre a constatação da aridez, vai desabrochando a tal flor.
Bjs
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