Alma partida na porta trancada
Chave engolida pelo desencanto.
Geme no peito uma discórdia cálida
Amor derrama fel e tremido pranto.
Longo sonho ficou sob um tapete.
Quanta maldade na poeira quente.
Quanta vil verdade tornada ao chão...
Desprezam lembranças do coração.
Intenções de serpentes no olhar
Carregam ingênuos olhos de mar,
Mãos salgadas e perdidas pendem
Rasgados os poemas que mentem,
Fortalecidas antigas feridas,
Sentimentos silenciaram vidas.